Pelo bem do Liverpool, Klopp tem que ser o novo treinador
Jurgen Klopp trabalhou em apenas dois clubes durante a
carreira. No primeiro clube, o Mainz 05, trabalhou por sete temporadas e
conseguiu subir com o clube para a principal divisão alemã e permaneceu com a
equipe por lá. No ano de 2008 assumiu um Borussia Dortmound bem diferente deste
que conhecemos hoje. O time tinha terminado apenas em décimo terceiro lugar na
Bundesliga na temporada anterior. Logo na primeira temporada foi campeão da
Supercopa da Alemanha e levou o time a um sexto lugar.
Klopp conseguiu pegar um clube que estava em reconstrução e fazer com que esse time voltasse a ser respeitado. Sob sua batuta o Borussia conseguiu dois títulos alemães, desbancando o todo poderoso Bayern, voltou a uma final de Champions League e conseguiu campanhas sólidas durante a temporada alemã. Ao todo foram cinco títulos e o prêmio de melhor treinador na Alemanha por dois anos (2011 e 2012).
Klopp conseguiu pegar um clube que estava em reconstrução e fazer com que esse time voltasse a ser respeitado. Sob sua batuta o Borussia conseguiu dois títulos alemães, desbancando o todo poderoso Bayern, voltou a uma final de Champions League e conseguiu campanhas sólidas durante a temporada alemã. Ao todo foram cinco títulos e o prêmio de melhor treinador na Alemanha por dois anos (2011 e 2012).
O manager alemão
conseguiu fortalecer uma equipe com poucos recursos. À base do estudo para
contratações e investimento em categorias de base, Klopp montou um time
excelente. Lewandowski, Kagawa, Reus, Gundongan são alguns dos nomes que o
treinador conseguiu trazer para a equipe alemã enquanto montava o seu time. E
esses nomes, juntos de outros que já estavam no clube como Mats Hummels,
Sebastian Kehl, Kuba, Perisic formaram o elenco que alavancou a equipe de
Dortmound de volta às vitórias.
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Klopp pode ser tudo o que os Reds precisam |
Pois bem. O Liverpool passa por dificuldades para a montagem
do time. Brendan Rodgers teve tempo para conseguir montar uma equipe que jogasse
a sua maneira e só conseguiu em uma temporada. Assumiu o clube na temporada
11-12 e foi dispensado há pouco tempo atrás. A sensação que o clube estava
sempre em reconstrução era constante. A única boa temporada veio quando Luisito
Suarez comandou a equipe a segunda colocação da Premier League.
A equipe do Anfield foi uma das que mais gastou grana nesse
período. As contratações? Algumas bem questionáveis.
A diretoria não hesitou em correr atrás exatamente do que Rodgers queria. A
verdade é que nesse tempo todo Rodgers nunca conseguiu dar uma identidade ao
time. Ninguém lembra de como o Liverpool de Brendan Rodgers jogava. Ou se
lembra, não se empolga muito ao falar. Era um time muito pragmático e pouco
criativo, com algumas improvisações como é o caso de Emre Can, um bom volante
com ótima saída de jogo, improvisado como zagueiro – como foi em sua última
partida, no clássico contra o Everton.
A falta de variedade e de confiabilidade do time vermelho
recaiu sobre Rodgers. O grupo que é dono do Liverpool, o Fenway Sports Group,
ainda tolerou a grande decepção que foi não passar da fase de grupos da
Champions League passada (Grupo com Real Madrid-ESP, Basel-SUI e Ludogoretz-BUL) e também cair logo na fase de 16-avos de final da Europa League contra
o Besiktas-TUR.
O futuro agora reserva decisões e dois nomes já surgiram
como favoritos para o cargo: Carlo Ancellotti e Jurgen Klopp. Ancellotti é
reconhecido por dar padrão de jogo, conseguir lidar com grandes estrelas no
elenco e extrair delas o melhor rendimento possível. O Liverpool não tem
grandes estrelas no elenco – apesar de que pode atraí-las com Carlo em seu
banco. A escolha de Klopp parece ser mais sensata.
Klopp encontraria em Anfield um ambiente semelhante ao que
encontrou quando foi contratado, em 2008, pelo Borussia. Uma equipe que precisa
de reformulação e que precisa empregar melhor os seus gastos. O treinador já se
mostrou competente o suficiente para estar no cargo. Dinheiro para a
contratação existe. Agora partirá da diretoria vermelha e branca convencer
Klopp a aceitar o cargo. É o que faria mais sentido no momento.
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